domingo, 24 de fevereiro de 2013

Acolhida


Acolhimento e Adaptação na Educação Infantil


Até pouco tempo atrás nas creches é pré-escolas e até mesmo nas escolas de ensino fundamental parecia não haver outro jeito: ou as crianças se adaptavam ou se adaptavam. No entanto, isso vêm mudando. As boas instituições de educação têm se preocupado em acolher bem a criança que chega. Cisele Ortiz

Diretores, coordenadores pedagógicos e educadores sua escola tem um projeto cuidadosamente elaborado para melhor acolher as crianças no início do ano letivo? Como o período de acolhimento e adaptação acontece na sua escola? Qual a importância em amenizar a ansiedade das crianças e famílias nos primeiros dias de convivência?

Para muitos adultos, a lembrança dos primeiros dias de escola faz parte, para sempre de recordações pouco agradáveis, é o que consideram alguns psicólogos. Esse período pode gerar stress nas crianças, famílias e profissionais da educação.
È comum neste período algumas crianças chorarem, afinal, um ambiente totalmente novo pode causar insegurança, desconforto e até mesmo rejeição. Como atender com atenção e carinho as crianças que demonstram tais sentimentos? Se recebermos todas as crianças de uma só vez é possível dar atenção a quem está chorando sem "descuidar" do restante da turma? São estes cuidados que merecem toda atenção dos educadores para que se inicie uma relação de convivência mais saudável, feliz e promissora.

As famílias também ficam na expectativa para  ver como sua criança irá reagir diante ao contato com alguém "desconhecido". Quando percebem que os educadores não querem disputar ou roubar-lhes o seu lugar e sim apenas, contribuir na educação da criança em outro ambiente ( o escolar) o sentimento de parceria toma  o lugar da insegurança.
 

Segundo Cisele Ortiz qual a relação que existe entre
 adaptação e acolhimento?
A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. “Depende também da forma como é acolhida.”
“A qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação, portanto não se trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há um inter jogo de movimentos tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo.”
Deixar que eles tragam seu bichinho ou seu objeto de apego colabora bastante para diminuir o estranhamento a um ambiente diferente do familiar.

Os cantos de atividades diversificadas é uma das modalidades organizativas do brincar bastante interessante para este período, podendo se organizado para receber as crianças, assim, quando elas chegam algo  legal e convidativo está a sua espera.

Pensar sobre:

1. Como cada segmento da escola (merendeira, professor, porteiro, agente de limpeza, secretária, inspetor de alunos e etc.) participará?
2. O que será planejado como atividade? Como os espaços serão organizados para receber as crianças e as famílias?
3. Como as crianças com necessidades educacionais especiais e as famílias participarão?
4. Qual o período de duração?
5. Como será a reunião de pais no primeiro dia de escola? Como sensibilizá-los para que possam participar do acolhimento? Quantos dias quem cuida da criança participará? A entrega do folder aos pais será em qual momento?
6. Quantas crianças serão atendidas por vez? Qual o tempo de permanência nos primeiros dias e nos dias subsequentes? Como será na volta do feriado prolongado (carnaval)?
7. Como acolher as crianças que são matriculadas em diferentes épocas do ano?
8. Quais instrumentos de registros (fotos, filmagem, registro escrito e etc.) serão utilizados para avaliar o projeto?
• Elaboração do projeto final.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
- Ortiz, Cisele Entre adaptar-se e ser acolhido.-Revista Avisa-la nº2.
- http://paraalmdocuidar-educaoinfantil.blogspot.com.br

Oficina de artes: Trabalhando com giz de cera


PREFEITURA DE RIO BRANCO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL ANA TURAN MACHADO FALCÃO

EIXO: OFICINA DE ARTES
TEMPO: 04/03 a 30/04/2013
TEMA: TRABALHANDO COM GIZ DE CERA


1) Deixando marcas sobre papel
            Distribua folhas de papel às crianças. Peça-lhes que escolham um lápis da cor que desejarem. Estimule-as a deslizá-los sobre o papel, sugerindo, por exemplo, que ele é uma caçamba muita carregada e caminha de um ponto para outro:
  • Devagar;
  • Rapidamente;
  • Em linha reta;
            Sugira a criança a usar outra cor e imaginar que o lápis é uma borboleta que passeia pela a folha. Estimule a exercer movimentos retilíneos, sinuosos, rápido e lento.
            Peça que escolha outra cor e, deitando o lápis sobre o mesmo papel, imaginem que ele se transforme num caminhão que vai por uma estrada. Explore os mesmos movimentos sugeridos anteriormente.
            Após a realização da atividade, explore o trabalho fazendo indagações do tipo:
  • Qual o caminho percorrido pela caçamba?
  • Qual o caminho percorrido pelo trem? Pela a borboleta? Passem o dedo em cima de cada um.
  • Qual a cor do caminho percorrido pelo caminhão?
  • Quem é capaz de descobrir a marca mais forte? E mais fraca? E a mais larga? E a mais estreita?
2) Desenhar de modos diversos
            Distribua o material e peça às crianças que façam um desenho de que gostem muito, usando o lápis de cera de diversos modos:
  • Em pé;
  • Com força;
  • Levemente;
  • Com movimentos rápidos;
  • Com movimentos lentos;
            Em outro momento, faça a exposição de todos os trabalhos e fazer a apreciação com as crianças.
3) Desenhar com as duas mãos
            Distribua o papel e giz de cera de cores variadas e estimule as crianças a desenhar com as duas mãos ao mesmo tempo, imaginando que dois bichinhos ou dois carrinhos caminham sobre o papel. Então proponha o seguinte:
  • Fazer com as duas mãos a mesma coisa ao mesmo tempo;
  • Iniciar com uma das mãos um movimento e imitá-los com á outra;
  • Cada mão passear onde desejar e fazer o que quiser;
4) Desenhar com dois ou mais lápis
            Distribua papel e lápis de cera de diversas cores e proponha que as crianças desenhem com dois ou três lápis simultaneamente, usando-os tanto no sentido vertical como no horizontal.
            Estimule a utilização de cores diversas e deixe a realização á vontade da criança: riscar simplesmente ou formar desenhos.
5) Usando a anilina
            Desenhar com o lápis de cera branco sobre a folha de papel branca e em seguida, passar anilina doce colorida, dissolvida em água, usando para isto o pincel grosso ou uma esponja. Como o lápis de cera repele a água, o desenho surgirá como por mágica, em negativo, isto é, branco sobre o fundo colorido.
6) Desenho sobre o colorido de giz de cera
            Colorir a folha de papel com lápis de cera. Em seguida, com um cotonete ou pincel embebido em removedor, desenhar livremente.
7) Descobrindo textura
            a) Distribua as crianças lixa e peça que desenhe livremente sobre a mesma.
            b) Textura de moedas: Distribua uma moeda para cada criança, explore quanto ao tamanho, forma, textura e utilidade. Peça a criança para colocar a moeda embaixo de uma folha e com o giz de cera, esfregarem a área da moeda, segurando-a para que não saia do lugar; assim obterão no papel a imagem da moeda;
            c) Outras texturas: As crianças poderão utilizar outras texturas como folhas piso de cimento, gravuras em papel cartão, sola do tênis e outros;
8) Raspando o lápis de cera
            Estimule as crianças a rasparem giz de cera com instrumentos variados: lâmina de tesoura sem ponta, régua, clipes. Proponha que guarde o pozinho em embalagem, para usar quando necessário;
a)      Chuva colorida: Peça às crianças que, usando o pincel, passe cola em toda superfície da folha. Proponha em seguida que façam cai sobre a folha uma chuva colorida, utilizando o pó obtido da raspagem do lápis de cera. E também poderão raspar o pó diretamente sobre o papel;
b)      Desenhando com o pó de lápis de cera: Entregar aos alunos giz de cera, cola, pincel, papel e instrumentos para raspagem. Proponha que façam machas de vários tamanhos, caminhos em várias direções, desenho livre com cola. Em seguida peça que utilizem o pó obtido pela raspagem do lápis de cera, fazendo-o cair sobre toda superfície do papel. Oriente para sacudirem a folha de forma que o excesso de pó seja eliminado;
c)      Utilizando a raspagem em moldes: Oriente as crianças a confeccionarem moldes: desenhem livremente e recorte em seguida, depois coloque o molde sobre a folha de papel e esfregue com o dedo o pó de lápis de cera nas bordas dos moldes;
9) Desenho raspado
            Distribua folha e os lápis de cera às crianças, proponha que pintem completamente o papel com as cores que quiserem menos preto. Esfregar com bastante força o giz, sem se preocupar com o desenho. Dê sugestões para que pintem: quadradinhos, listras, manchas, caminhos e outros. Em seguida esfregar com bastante força o lápis de cera preto sobre a folha colorida, fazendo desaparecer as cores. Com um objeto raspador, fazer um desenho livre sobre o preto. As cores encobertas surgirão, e o resultado final do trabalho será um desenho com cores surpresas.

                       
Referência bibliográfica: NICOLAU, Marieta Lúcia Machado. A Educação Artística da Criança.    Plástica e Música. Editora: Ática-1998.                    

Sequência didática: Brincadeiras tradicionais e movimento


                            ESCOLA Dr.ª ANA TURAN MACHADO FALCÃO

PROJETO: JOGOS E BRINCADEIRAS TRADICIONAIS
EIXO TEMÁTICO: MOVIMENTO
CONTEÚDO: BRINCADEIRAS TRADICIONAIS E MOVIMENTO
DURAÇÃO: DE FEVEREIRO A DEZEMBRO DE 2013.
PERÍODO: I E II


1 – JUSTIFICATIVA:

“Grande parte dos jogos e brincadeiras tradicionais que encantam e fazem parte do cotidiano de várias gerações de crianças estão desaparecendo na atualidade devida às transformações do ambiente urbano, da influência da televisão e dos jogos eletrônicos. Pesquisas atuais mostram a importância de resgatar os jogos tradicionais na educação e socialização da infância, pois brincando e jogando a criança estabelece vínculos sociais, ajusta-se ao grupo e aceita participação de outras crianças com os mesmos direitos. Obedece a regras traçadas pelo grupo, aprende a ganhar e aceita as perdas, cultiva a fantasia, vivencia a amizade e a solidariedade,”. Desenvolve a atenção, equilíbrio e a coordenação motora. Facilita muito sua aprendizagem, dos demais conteúdos escolares e ajuda a formar pessoas mais solidárias.

2 – OBJETIVOS PARA O ALUNO:

. Aprender algumas brincadeiras da nossa tradição popular, ampliando seu repertório;
. A partir das situações de brincadeiras, desenvolver e ampliar habilidades motoras, cognitivas e sociais;
. Sentir prazer ao interagir com o outro e superar seus próprios limites;
. Respeitar e seguir regras;
. Expressar-se intencionalmente de diferentes modos através dos movimentos do corpo.

2 – CONTEÚDOS:

. Conhecer e brincar, brincadeiras tradicionais;
. Exploração das diferentes partes do corpo e suas possibilidades de movimento;
. Exploração das diferentes formas de equilíbrio variando apoio do corpo e das superfícies;
. Exploração de gestos, expressões faciais, ritmos e movimentos corporais para expressar-se e comunicar-se com intenção;
. Participação em brincadeiras e jogos em que seja necessário utilizar diferentes possibilidades de movimentar-se como: cores, saltar, dançar, balançar-se, subir, descer, rodar, etc.;
. Utilização das possíveis variações do movimento, como a velocidade, lateralidade, força, a intensidade, resistência, flexibilidade, etc., para brincar e jogar.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES:

. Iniciar com a leitura de um texto (poético) que fale de brincadeira;
. Rodas de conversa nas quais a professora apresente as atividades a serem realizadas, procurando despertar nas crianças o desejo de brincar e se envolver, nas brincadeiras a serem executadas pela turma, sendo que a professora é um participante ativo, podendo envolver até outros funcionários da escola na execução da atividade.
. Situações de brincadeiras e jogos, em que as crianças possam vivenciar diferentes práticas da cultura corporal;
. Situações em que as crianças possam aprender, apreciar e participar ativamente de jogos, brincadeiras e danças.
. Realizar brincadeiras de contar e dançar, explorando-se os movimentos adequados, o ritmo da música.
. Realizar pesquisa junto aos pais, para saber quais suas brincadeiras favoritas, quando criança e se ainda podem registrar o nome e os passos.
. Em sala pode ser feito uma lista com os nomes das brincadeiras citadas pelos pais, comparar com as que a turma conhece. As brincadeiras podem ser ensinadas e realizadas com a turma, podendo haver a troca de experiências entre as turmas, uma turma brinca e ensina brincadeiras a outra.
. Convidar um pai, mãe, tia, tio, avô, avó, ou outros familiares para vir à escola em dia e horário pré-determinado para falar sobre suas brincadeiras de criança e ensinar pessoalmente alguma(s) desta(s) às crianças.
. A cada dia da semana, no horário do movimento, ou em outro momento planejado organizado pela professora, ou até em momento oportuno, convidar a turma para aprender, ensinar e brincar, brincadeiras novas ou já conhecidas pelas crianças.

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS:

Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.

De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.

Dentro e Fora: Fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrassem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.

Arremesso: O professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.

Que som é esse?: Com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.

Adoleta: Várias pessoas formam uma roda. Juntam-se as mãos e vão batendo na mão de cada membro conforme vai passando a música.

Amarelinha: Essa brincadeira tão tradicional entre as crianças brasileiras também é chamada de maré, sapata, avião, academia, macaca etc. A amarelinha tradicional é desenhada no chão com giz e tem o formato de uma cruz, com um semicírculo em uma das pontas, onde está a palavra céu, lua ou cabeça. 

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM O EIXO DE MOVIMENTO


·         Coelhinho sai da toca;
·         Cabo de guerra;
·         Músicas com gestos;
·         Amarelinha;
·         Brincadeiras de roda;
·         Passa a bola;
·         Pai Francisco;
·         Brincadeiras livres (dentro ou fora da sala de aula);
·         Boca de forno;
·         Dança das cadeiras;
·         Melancia;
·         Pega-pega;
·         Pimentinha – pimentão;
·         Anelzinho;
·         Cabra-cega;
·         Queimado;
·         Esconde-esconde;
·         Bandeirinha.


AVALIAÇÃO: Observar o empenho e a participação das turmas nas atividades. Pontuar pontos positivos e negativos do projeto, para replanejamento futuro.

BIBLIOGRAFIA:  Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil.


Rio Branco, 23 de Janeiro de 2013


Sequência didática: O nome próprio


PREFEITURA DE RIO BRANCO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL ANA TURAN MACHADO FALCÃO

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES
EIXO TEMÁTICO: LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
TEMA: NOME PRÓPRIO
DURAÇÃO: 25/02 a 28/03/2013
TURMA: 04 e 05 ANOS.

CONTEÚDO:
·         Leitura e escrita de nomes próprios.

OBJETIVOS:
·         Oportunizar o aluno a utilizar seu nome como fonte de reflexão sobre o sistema de escrita;
·         Identificar a escrita do nome próprio;
·         Ampliar o repertório de conhecimentos de letras;
·         Interpretar as escritas dos nomes dos colegas da turma.

PROPOSTA DE ATIVIDADES:
·         Conversa sobre a importância do nome: aproveitar as situações para problematizar a necessidade de escrever o nome nos materiais de uso do aluno, construindo ficha com nome para a chamada ou crachás etc. Toda essa situação tem como objetivo que os alunos recorram à escrita dos nomes como solução para problemas práticos do cotidiano;
·         Elaborar lista de nomes na ordem alfabética. Deve ser elaborada com a participação do aluno. Sua duração é no máximo três dias;
·         Montagem do nome usando as letras móveis. Inicialmente esta atividade deve partir de um modelo;
·         Produzir para o aluno uma lista da relação dos alunos em ordem alfabética e colar no caderno do aluno para fazer a leitura;
·         Pesquisar com os pais a origem do nome.
·         Bingo do nome: Em uma tira de papel escrever o nome do aluno. Em seguida entregar ao aluno e explicar como será o jogo. O professor deverá sortear as letras e ditar e o aluno marcará. Quem preencher primeiro gritará: Bingo!;
·          Quebra-cabeça com nome: em uma tira de papel escrever as letras do nome e o professor recorta para o aluno montar de acordo com o modelo;
·         Trabalhar a ficha da chamada de várias maneiras: chamada na preguicinha, chamada muda (o professor mostra a ficha com o nome para a criança identificar), chamada com música e outras.
·         Construir uma carteira de identidade;
·         Colagem ou pintura da primeira letra do nome;
·         Construção de uma agenda com nomes dos colegas;
·         Leitura do poema “tudo tem nome” de Pedro Bandeira:
ü  Informar a criança sobre o autor do poema e as características do tipo de texto lido para as crianças;
ü  Ler várias vezes para as crianças aprenderem de memória;
ü  Solicitar as crianças que façam leitura com ajuste no quadro ou com texto colado no caderno, propondo que localizem palavras ditadas pelo professor.
·         Completar o nome olhando a ficha: entregar aos alunos uma ficha com o nome, faltando algumas letras e o aluno tentará completar com as letras que faltam. Se a criança não consegui pedi que consulte a sua ficha;
·         Apresentar um cartaz com lista dos nomes e solicitar que eles identifiquem seu nome;
·         Música para apresentação das crianças:
ü  A professora canta a música para a criança se apresentar:
Como é o seu nome?
Eu preciso saber
Se você me disser o seu nome?
Eu vou gostar de você.
·         Jogo da forca:
ü  Explicar para as crianças as regras do jogo;
ü  A professora desenha no quadro somente a forca;
ü  Ao lado escrever os tracinhos de acordo com a quantidade de letras do nome a ser adivinhado;
ü  Indagar as crianças sobre qual a letra que inicia o nome e assim sucessivamente até terminar;
ü  Caso não acertem, escrever a letra acima;
ü  A cada erro das crianças acrescentar um membro do boneco, termina o jogo quando enforcá-lo;
ü  Se a turma não acertar, escreve o nome no quadro.
·         Batata-quente: organizar os alunos em círculo, colocar uma música e entregar uma bola ou outro objeto que deverá ser passado de mão em mão. Ao parar a música, quem tiver com o objeto/bola na mão deverá dizer o seu nome e pegar o crachá no meio da roda e guardá-lo no bolsão de letra ou na chamadinha.
·         Organizar as crianças em círculo e pedir que cada um pegue seu crachá que está no meio da roda. Cada aluno deverá contar a quantidade de letras que tem o seu nome e encontrar amigos que tem a mesma quantidade de letras. Os crachás serão guardados na ordem crescente de acordo com a quantidade de letras, isto é, do menor para o maior;
·         Todos os dias, ao fazer a atividade permanente, a professora escreve BOM DIA! Para uma criança e todos poderão abraçá-la. Esta escolha pode ser em ordem alfabética, sorteio, música, aniversariante, etc.;
·         Fazer um círculo e colocar uma criança no meio da roda com uma bola ou outro objeto. A criança deverá dizer o nome do amiguinho e jogar a bola para ele. Que trocará de lugar com ela e repetirá o procedimento com outro colega;
·         Esconde-esconde: esconder todas as fichas dos alunos pela sala antes das crianças entrarem. Dar um sinal para eles saírem em buscar do seu crachá. Aquelas que forem encontrando sua ficha deverão colocar na chamada ou no bolsão de letras e sentar-se na roda.
·         Procurar em revistas ou jornais a letra inicial ou todas as letras do seu nome e colar numa folha ou caderno, e pedir que ilustrem.
·         Cruzadinha com os nomes dos colegas.
·         O professor coloca os crachás em lugar de destaque, permitindo que os alunos o reconheçam pegando-o no conjunto dos demais;
·         Ditado de nomes.

AVALIAÇÃO:

Observação, registro e análise de tudo o que puder indicar o conhecimento da criança, permitindo comparar com informações posteriores e compreender seu percurso de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA:

Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil.



                                                      


RIO BRANCO, 23 DE JANEIRO DE 2013

Sequência didática: As cores


PREFEITURA DE RIO BRANCO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL ANA TURAN MACHADO FALCÃO

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES

EIXO DE TRABALHO: ARTES VISUAIS
TEMA: AS CORES
TEMPO PREVISTO: 04/03 a 30/04/2013
TURMAS: 04 e 05 anos

OBJETIVOS:
·         Reconhecer as cores primárias.
·         Compreender que as cores secundárias resultam das misturas das cores primárias.
·         Despertar o interesse para descobrir novas cores.
·         Estimular a criatividade.

CONTEÚDOS:

·         As cores primárias, secundárias e neutras;
·         Cores frias e quentes.

PROPOSTA DE ATIVIDADES:

·         Roda de conversa sobre as preferências de cores das crianças. Registre em um cartaz;
·         Apresentar as cores primárias (vermelho, azul e amarelo) e explicar que as cores primárias são aquelas que não podemos conseguir misturando outras cores;
·         Construir com os alunos um círculo cromático com as cores primárias; 
·         Colorir desenhos usando somente cores primárias;
·         Solicitar que as crianças tragam de casa beterraba, flores,folhas, pó de café, carvão e outros;
Forme grupos para fazer experimento extraindo as cores, esfregando  pétalas das flores, as folhas , azeitona no papel;
·         Trazer o liquidificador para sala de aula para bater alguns  elementos naturais como: beterraba, cenoura, couve, folhas, pétalas de flores... Depois de batidas colocarem em potes e acrescentar cola branca e misturar bem. Logo as tintas estarão prontas para ser usadas.
·         Realizar experiência com anilina nas cores primárias com água em 
recipiente transparente para que observem o resultado;
·         Pedir aos pais que mandem uma fruta de casa para fazer uma salada de 
frutas, explicar aos pais o objetivo da solicitação: Fazer uma salada de frutas junto com as crianças e usar as cores trabalhadas. Registrar com colagem de recorte de frutas de revista;
·         Roda de conversa e audição da música arco-íris da Xuxa, indagando se sabe o que é, se já viram. Brincar com massinhas nas cores do arco-íris.
·         Confeccionar um arco íris com as crianças. Registrar o arco íris usando 
mistura de cores de tinta guaxe com buchinha. 
·         Fazer experimento com guache de cores primárias para obter as cores secundárias. Explicar que as cores secundárias são as que resultam da mistura das cores primárias:
Vermelho + amarelo = alaranjado
Amarelo + azul = verde
Vermelho + azul = violeta ou roxo.
·         Construir com os alunos um círculo cromático utilizando as cores e primárias secundárias;
·         Colorir desenhos usando somente cores secundárias;
·         Confeccionar o livro das cores, utilizando as cores primárias e secundárias;
·          Uma dica é fazer um bingo de cores, é muito divertido e as crianças adoram.
·         As crianças amam saco surpresa, você pode colocar objetos de diferentes cores e depois de manusearem os objetos, eles terão que descobrir qual a cor de cada objeto.
·         E um caça as cores. O professor pode colocar fichas de diferentes cores em um pote ou saco e fazer o sorteio, seria legal se o mesmo escolhesse um lugar bem amplo para brincar com as crianças. Ele faz o sorteio e em seguida, diz o nome da cor e mostra o cartão, as crianças terão que procurar objetos que tenham a mesma cor do cartão apresentado.
·         Conversa sobre as cores neutras (preto, branco e cinza) e que combinam com qualquer cor;
·         Roda de conversa sobre as cores quentes e frias. Explicar aos alunos que as cores quentes são mais alegres e vivas, nos lembra do fogo, o sol (são derivados do vermelho). As cores frias são escuras e tristes, derivam do azul.
Cores quentes tons: avermelhados, amarelados, marrons...
Cores frias tons: azulado, esverdeados, violetas...
·         Solicitar às crianças que pinte duas paisagens iguais, primeiro usando as cores quentes e depois fazer outra pintura usando as cores frias. Na roda de apreciação fazer uma reflexão entre ambas, observando as sensações que cada uma transmite;



AVALIAÇÃO:

Observação de como a criança faz uso do material, demonstra interesse nas atividades e faz uso das cores de acordo com a intenção.



BIBLIOGRAFIA:

·         VALADARES, Solange; DINIZ, Célia. Cotidiano escolar. Volume 3.
·         COLL, Cesá; TEBEROSKY, Ana. Tecam, 1999, Barcelona e Espanha.
·         Site: HTTP//www.abcdoeducar.blogspot.com.br (acesso em: 23/01/2013)
·         Site: HTTP//www.sugestoescolaresdiversas.blogspot.com.br (acesso em: 23/01/2013)



                                                     RIO BRANCO - ACRE, 23/01/2013